Nove anos depois do lançamento da Honda CG em versão 150, a Yamaha apresenta uma nova moto para concorrer diretamente com a líder da categoria. Não se trata de uma versão da YBR 125 Factor, que continuará em linha, mas de uma Fazer inteiramente nova: design, chassi e conjunto mecânico foram criados em um trabalho de cooperação dos engenheiros brasileiros e japoneses. Os preços também miram a concorrente: R$ 7.390 (ED) e R$ 7.850 (SED), equivalentes aos R$ 7.320 (ESD) e R$ 7.830 (EX) da Titan.
A apresentação da Fazer 150 como moto “mais potente da categoria” gerou polêmica, já que a Yamaha declara 12,2 cv aferidos no virabrequim (padrão do mercado) e a Honda 14,2 cv. “Nossos testes em dinamômetro mostraram que a Fazer é mais potente que a concorrente e o consumo de gasolina é até 7% menor”, diz Hilário Kobayashi, diretor de engenharia de produto. “Compramos uma unidade da CG e avaliamos em nosso dinamômetro, que mede a potência na roda. Mesmo sendo outro padrão de medição não sabemos explicar o motivo da diferença, então convidamos os jornalistas a refazerem os testes”, sugere. Segundo os dados da Yamaha, a Fazer desenvolveria 9,5 cv na roda e a Titan 8,1 cv.
Os motores das duas marcas possuem 149cc, 1 cilindro com medidas de diâmetro e curso quase idênticas, alimentação por sistema de injeção eletrônica bicombustível, 2 válvulas e refrigeração a ar. Além das questões levantadas sobre o novo motor, a Fazer se diferencia da Titan pelo painel com indicador de marcha engatada e conta-giros, e pelas rodas de liga leve de série (apenas na versão EX da Honda). A versão topo de linha SED ganha cavalete central, lente cristal nas luzes de direção, capa do banco semelhante à da XJ6 e pintura diferenciada no suporte do farol. A básica ED estará à venda a partir de outubro nas cores preta e vermelha, e a SED nas cores exclusivas branca, azul e laranja.
Fonte: http://www.revistaduasrodas.com.br